Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, onde fo…
Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, onde foi “domesticado” pelos indígenas. Seu nome de origem indígena caribenha significava “sustento da vida”. O milho foi o alimento básico de várias civilizações importantes ao longo dos séculos; os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião.
Com a eventualidade das grandes navegações o grão acabou sendo disperso pelos continentes.
A maioria dos historiadores concordam que o milho terá sido introduzido na Europa pelos castelhanos.
Quando chegou à Inglaterra e à Espanha, o milho foi o alimento consumido por plebeus, escravos e animais. Seu consumo era basicamente em forma da farinha de milho, usada para engrossar caldos e em outras receitas. As classes mais altas e a realeza, tinham certo preconceito com o cereal, justamente por servir de alimento aos animais.
O substantivo «milho» foi dado no Velho Mundo pelos portugueses a um conjunto de plantas pertencentes à mesma família de espécies produtoras de grão que depois de transformado em farinha era utilizado no fabrico do pão e da broa.
O nome terá resultado do vocábulo latino «mĭlĭum» que é referido em documentos europeus, desde o período romano. Em Portugal, conhecem-se referências ao milho (ou milhão ou milhon) desde os tempos da primeira dinastia.
A cultura do milho conhece séculos de existência e o milho tornou-se muito importante para a dieta portuguesa .
“Em finais de Setembro, princípios de Outubro cortam-se as canas do milho, que são transportadas para a eira no carro de bois. Na eira faz-se a desfolhada.
A desfolhada é um trabalho agrícola onde se retira a espiga (ou maçaroca) da planta, que se chama milho. Embora possa parecer uma festa, é um trabalho duro e cansativo, tanto para os adultos, homens e mulheres, como para os jovens e as crianças que, por essas aldeias fora, trabalham no campo.
À medida que se desfolha, vai-se amontoando as espigas em cestos de verga ou de costelas que, depois de che