História da fruta Caju Fruto nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugue…

História da fruta Caju

Fruto nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugueses do Brasil para a Ásia e a África.

A mais antiga descrição escrita do fruto é de André Thevet, em 1558, comparado este a um ovo de pata. Posteriormente, Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa. É muito cultivado nas regiões tropicais da América, África e Ásia. Os principais países exportadores de castanhas de caju (com casca) foram o Vietnã, Costa do Marfim e Gana (médias 1961-2021), e em média de 2010 a 2021 a Costa do Marfim, Vietnã et Tanzânia, respetivamente.

Muito antes do descobrimento do Brasil e antes da chegada dos portugueses, o caju já era alimento básico das populações autóctones. Por exemplo: os tremembé já fermentavam o suco do caju, o mocororó, que era e é bebido na cerimônia do Torém.

Existe uma variedade enorme de pratos feitos com o caju e com a castanha de caju.

De suas fibras (resíduo/bagaço), ricas em aminoácidos e vitaminas, misturadas com temperos, é feita a “carne de caju”.
O que entendemos popularmente como “caju” se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.

Na língua tupi, akaîu (caju) significa noz que se produz.

Na tradição oral sabe-se que acayu ou aca-iu refere-se a ano, uma vez que os indígenas contavam a idade a cada floração e safra.

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